Depois de ter visto o seu álbum de estreia, Tocar em Flores Pelado, entre os melhores discos brasileiros de 2020, o multi-instrumentista, compositor e produtor Gabrre regressa agora com o sucessor Don’t Rush Greatness, um trabalho de essência psicadélica – em que se detectam influências de nomes como Animal Collective ou The Microphones – feito para “uma namorada perfeita que nunca existiu”.

Instrumento oriundo da ilha indonésia de Java, e tocado por todos, o gamelão é, nesta oficina de criação colectiva, um símbolo de união entre pequenos e grandes, músicos e não-músicos.

Uma imersão musical nas profundezas da psique.

Instrumento oriundo da ilha indonésia de Java, e tocado por todos, o gamelão é, nesta oficina de criação colectiva, um símbolo de união entre pequenos e grandes, músicos e não-músicos.

Os mitos gregos encontram-se na génese da ópera. Richard Strauss retomou a narrativa de Sófocles, posicionando-a no Modernismo de cariz expressionista. O libreto do poeta simbolista Hugo von Hoffmanstahl, a orquestração magistral de Strauss e a escrita vocal desafiante contribuem para a intensidade dramática de Elektra, obra emblemática da primeira década do século XX.

legendado em português

A ópera séria do Barroco assentava em mitos. A recuperação da obra dramática de Élisabeth Jacquet de La Guerre marca este concerto, dominado por peças canónicas do repertório, das pioneiras óperas e semi-óperas de Purcell às polémicas produções de Rameau.

Após terem assinalado, num concerto memorável, os 200 anos da Independência do Brasil, António Zambujo e Yamandu Costa reencontram-se agora para continuar a trilhar o caminho que os une, celebrando a harmonia entre povos numa simbiose de ritmos lusófonos.

Quarteto que combina pop barroca, art-rock, jazz, glam e rock’n’roll, em canções heterogéneas marcadas por uma certa teatralidade vocal e com letras escritas em português.

Neste concerto, Christian Zacharias guia-nos pela sua visão de As Criaturas de Prometeu, único bailado que Beethoven escreveu e que influenciou obras como a Sinfonia n.º 3, Heróica. De Haydn ouvimos Cena de Berenice, exigente trecho de cariz operático sobre uma princesa egípcia. A Integral das Sinfonias de Schumann começa com a primeira dessas peças.

Com base em textos seleccionados da disciplina de língua portuguesa, Ler convoca a voz falada e instrumentos electrónicos e acústicos para um diálogo cujo itinerário passa por vários momentos da História de Portugal.

Ainda hoje é um mistério como “Tourada” passou por entre os pingos da censura e venceu o Festival da Canção de 1973. 50 anos depois, sabe bem revisitar a obra de Fernando Tordo, ancorado na celebração desse momento histórico.

Na mitologia grega, Prometeu foi o titã que roubou o fogo do Olimpo e o deu aos humanos. Como castigo, foi condenado a uma pena dolorosa. Neste concerto para famílias, faz-se uma leitura abreviada do bailado que Beethoven escreveu sobre esse mito.

Após seis álbuns como líder da The Delano Orchestra, o compositor francês Alexandre Delano editou o seu segundo longa-duração a solo, Ven Ven Ven, uma colecção de canções delicadas em registo pop-folk.

O virtuosismo impera no Concerto para violoncelo de Schumann, obra tardia que encarna a ambiguidade do Romantismo. A peça é emoldurada pelo dramatismo orquestral da abertura Der Freischütz, de Weber, e pela oitava de Dvořák, sinfonia fortemente imbuída do espírito da Boémia.

Uma oficina povoada por personagens maravilhosas e cenários mirabolantes,
com música do génio de Salzburgo e muita brincadeira.

Ao longo de mais de uma década, Cécile conquistou três Grammies para melhor voz feminina do jazz. É na companhia do pianista Sullivan Fortner que a cantora vem à Casa da Música improvisar livremente sobre os seus temas.

Como o título indica, este concerto leva o público numa viagem sonora liderada pelo jovem saxofonista Bruno Santos. São apresentados temas de diferentes estilos e influências musicais que vão de melodias conhecidas de todos a obras recentes de compositores portugueses.

Para celebrar o 10.º aniversário do álbum O Grande Medo do Pequeno Mundo, Samuel Úria convida alguns dos seus parceiros nessa aventura, nomeadamente Manel Cruz, Márcia, António Zambujo, Miguel Araújo e Jorge Rivotti.

Grigory Sokolov é um gigante do teclado. As suas interpretações, baseadas no culto do detalhe, transformam a nossa percepção das obras pianísticas. Visita habitual da Casa, regressa em 2023 para um recital electrizante que reflecte a sua dedicação quase monástica à música.

1.ª parte Mari Froes

Escrita em Paris, durante um período de vida muito difícil, a segunda sinfonia de Kurt Weill encarna a sua visão do Modernismo. Neste concerto escutamos ainda Sub-Kontur, obra que Wolfgang Rihm, jovem referência da música alemã, dedica a Stockhausen.

Viagem ao umbigo de cada um e demonstração de como ele nos liga àqueles de quem gostamos, este concerto para bebés é também representativo da essencialidade do amor maternal e paternal.

Depois de uma tour outonal de enorme sucesso na América do Norte, Steve Vai, reconhecido por crítica e público como um dos melhores guitarristas do mundo, entra em 2023 com a digressão europeia de Inviolate, o seu 10.º álbum de estúdio.

A paixão pelas palavras e um amor profundo a Portugal fundem-se na alma fadista de Cristina de Sousa, cuja voz nos transporta dos primórdios do fado até aos dias de hoje. A artista penafidelense tem encantado audiências um pouco por todo o País.

A evocação da narrativa bíblica da Paixão de Cristo, da morte e do para além da morte, da transfiguração humana ou do milagre divino, inspirou – e continua a inspirar – muitos compositores, crentes ou não crentes. Os dois Concertos de Páscoa de 2023 apresentam formas contrastantes de devoção profunda ou êxtase humano perante o mistério da morte.

O tom sombrio da Música fúnebre maçónica de Mozart, onde escutamos uma citação do Requiem de Michael Haydn, abre esta noite, seguindo-se o festivo Exsultate, jubilate do mesmo compositor. Já a segunda parte é inteiramente reservada para excertos do último drama musical de Wagner, Parsifal, inspirado na Lenda do Santo Graal.

Novo projecto de Paulo Zé Pimenta, mais conhecido como PZ, agora na área do jazz e liberto dos sintetizadores, com letras do dia-a-dia cantadas em estilo “corridinho e portuguesinho, descomplexado e divertido”.