
GLENN MILLER ORCHESTRA
Caso de sucesso em Portugal, onde esgota sempre as salas por onde passa, a Glenn Miller Orchestra, dirigida pelo maestro Ray McVay, continua a encantar com os seus grandes êxitos, como “Moonlight Serenade”, “In The Mood”, “Tuxedo Junction” ou “Chattanooga Choo Choo”.

MARTIM SEABRA
Dois anos depois de se ter mostrado ao mundo com o álbum The Days Are just Packed, Martim Seabra chega à Casa da Música para apresentar o sucessor, Movimentos, antecipado por um single, “Tudo O Que Disseste”, em que se estreou a cantar na língua mãe. A sonoridade do novo trabalho remete para herança do rock‘n’roll e do blues feitos em Portugal nos anos 70 e 80.

CICLO GRANDES CONCERTOS VIRTUOSOS II
O legado de Elgar encontra-se patente no seu Concerto para violoncelo, obra favorita do público. A mestria de Prokofieff como sinfonista ouve-se na Sinfonia n.º 7, peça introspectiva que recapitula o percurso criativo do compositor. Portugal está representado neste programa por Francisco de Lacerda. Almourol, obra escrita em 1926, é uma breve pintura orquestral da paisagem portuguesa.

GERALDO AZEVEDO
Com uma carreira de mais de 50 anos, o cantautor e guitarrista brasileiro Geraldo Azevedo criou êxitos que se inscreveram na memória afectiva de várias gerações. O concerto que o traz ao Porto reúne alguns desses temas, fios de um tecido musical que mistura as sofisticadas harmonias da bossa nova e os ritmos pulsantes da música latina, com um toque urbano e influências de outros ícones da cultura nordestina.

DISOMNÁRIO
E se encontrássemos um lugar onde aquilo que vemos nem sempre é só o que parece e o que ouvimos é muito mais do que apenas som? E se nesse lugar pudéssemos misturar tudo e criar juntos um dicionário de novos sons e imagens?

SINFONIA CINTILANTE
A orquestra sinfónica foi trabalhada por Prokofieff de uma forma muito particular. A Sinfonia n.º 7 é um tratado de orquestração e da arte de combinar timbres. Atribuindo importância à secção de percussão, traço marcante da produção orquestral do século XX, é uma viagem por estilos e atmosferas.

TÓ TRIPS
Lulu Blind, Dead Combo e Club Makumba são etapas gratas do percurso exploratório de Tó Trips, que tem convocado diversas geografias e correntes musicais. Agora, o músico apresenta-se em trio, ao lado de António Quintino (contrabaixo) e Helena Espvall (violoncelo), na busca de uma sonoridade evocativa, dramática e poética. Popular Jaguar é o novo disco onde todo esse mundo se revela.

PAIRA
Com raízes no meio jazzístico portuense, Paira é um quarteto formado por Gil Silva (saxofone tenor), João Dias (trompete), Pedro Molina (contrabaixo) e Gonçalo Ribeiro (bateria). Fruto do perfil artístico de cada membro, os temas revelam uma enorme liberdade musical e o recurso ao improviso afirma-se como elemento de descoberta e reinvenção.

STACEY KENT
Prolongando a bem-sucedida tour mundial do álbum Songs From Other Places, que lhe rendeu o prémio de Melhor Performance Vocal nos Jazz Music Awards 2022, Stacey Kent regressa a Portugal ao lado dos seus mais próximos e antigos parceiros, o pianista Art Hirahara e o saxofonista e compositor Jim Tomlinson, para interpretar canções de Paul Simon, Tom Jobim, Kurt Weill & Ira Gershwin, John Lennon & Paul McCartney, Stevie Nicks e Jim Tomlinson & Kazuo Ishiguro.

NOT ALL TAILS
Banda portuense com origem na Eslovénia, os Not all Tails praticam uma indie-pop colorida e melódica. Precisamente há um ano editaram o seu álbum de estreia, No more time, cujo alinhamento é a base deste concerto.

RITO DA PRIMAVERA – ECHO RISING STARS
Ritualmente, a chegada da Primavera é sentida como um recomeço, trazendo à vida novos estímulos e inspirações. Esse espírito está também na origem do Rito da Primavera, ciclo que entrega o palco à juventude e que este ano se condensa num fim-de-semana com recitais de entrada livre. Uma oportunidade única para ouvir, em mais uma edição do ECHO Rising Stars, as futuras estrelas das salas de concerto.

CRISTINA GÓMEZ GODOY
Cristina Gómez Godoy, oboísta espanhola que impressiona pela conjugação de virtuosismo técnico e sensibilidade artística, lançou em Fevereiro de 2022 o seu álbum de estreia, Mozart, Strauss: Oboe Concertos (Warner Classics), muito aclamado por crítica e público. Neste recital prepondera o Romantismo, período dourado da música de câmara em que novas perspectivas contribuíram para a valorização da música feita em casa dentro de contextos mais ou menos formais.

DIANA TISHCHENKO
Solista convidada de grandes orquestras, entre as quais a nossa Sinfónica, Diana Tishchenko é uma das maiores promessas do violino surgidas nos últimos tempos. O seu álbum de estreia, Strangers in PARadISe (Warner Classics, 2019), recebeu efusivos elogios da crítica internacional, projectando a jovem ucraniana para as mais prestigiadas salas de concerto europeias. O violino dos séculos XX e XXI domina este programa que traz à Casa da Música.

CONSTELAÇÕES ORQUESTRAIS
As sinfonias de Carl Philipp Emanuel Bach encarnam a transição do Barroco para o Classicismo. A música de Friedrich Goldmann encontra-se baseada nos modelos europeus estabelecidos no pós-Segunda Guerra Mundial, conjugando influências artísticas das duas Alemanhas. A estreia em Portugal de Schnur, de Enno Poppe, conta com a violinista que contribuiu para a escrita da peça, num trabalho de proximidade entre compositor e intérprete.

JAMES NEWBY
Neste recital do multipremiado barítono inglês James Newby apresentam-se canções inspiradas pela Natureza. Das violetas do Classicismo tardio ao Sermão de Santo António, mistura-se fauna e flora num percurso variado da música para canto e piano do século XVIII ao XX.

DISOMNÁRIO
E se encontrássemos um lugar onde aquilo que vemos nem sempre é só o que parece e o que ouvimos é muito mais do que apenas som? E se nesse lugar pudéssemos misturar tudo e criar juntos um dicionário de novos sons e imagens?

ARIS QUARTET
Nos palcos internacionais há mais de uma década, com vários primeiros prémios em prestigiados concursos, o Aris Quartet está já entre a nata das formações mundiais de música de câmara. Partindo de um dos quartetos mais conhecidos da História da Música, o programa deste concerto lança uma viagem do Classicismo aos nossos dias, com obras de Mozart, Schubert e Mochizuki.

VANESSA PORTER
Como uma das percussionistas mais versáteis no plano internacional, Vanessa Porter é requisitada para vários projectos, formatos de concerto e programas. Neste recital de percussão e electrónica impera a música de compositores vivos, sempre com espaço para a improvisação e a surpresa.

STANLEY JORDAN
Ao longo de uma carreira que conta já quatro décadas, o virtuoso guitarrista Stanley Jordan sempre se relacionou com a música de forma versátil e ousada, tanto na reinvenção de obras-primas clássicas como na interpretação de êxitos do pop-rock ou em incursões no jazz e nas improvisações ultramodernas. Embora impressionante, a sua técnica, que lhe permite tocar melodia e acordes na guitarra em simultâneo e com um nível de independência sem precedentes, é sempre um meio para um fim maior: a criação de riqueza musical.

BEATO
Editado em 2022, Bonança é o primeiro disco de Beato, heterónimo do compositor e produtor Bruno Vasconcelos, que, além de ter colaborado com artistas portugueses como Jorge Palma, Virgem Suta, Sérgio Godinho, Samuel Úria ou GNR, já foi nomeado para um Grammy Latino. Em palco, na companhia da sua banda, Beato desfia canções que nos levam de Trás-os-Montes à América do Sul, do intimismo à dança mais livre.

TRIBUTO A HELENA SÁ E COSTA
Este ano cumpre-se o 110.º aniversário do nascimento de Helena Sá e Costa, pianista e pedagoga portuense que desenvolveu uma carreira de dimensão internacional e contribuiu para a formação de inúmeros músicos. Como tem sido habitual, a Casa da Música assinala a data com um ciclo em que o piano assume o protagonismo.

ALLEGRO APPASIONATO
A ligação entre Schumann e Brahms foi fulcral no Romantismo germânico. O virtuosismo proeminente da Introdução e Allegro appasionato e a expressividade da Sinfonia n.º 4 apresentam facetas distintas do estilo do primeiro. As canções para coro e orquestra de Brahms revelam uma faceta pouco conhecida do compositor, a transformação da poesia germânica através do ideal sinfónico.

MARATONA DE TECLISTAS
Várias centenas de teclistas, alunos de escolas vocacionais de música de diversos pontos do país, distribuem-se pelos diferentes espaços da Casa e mostram a um público entusiástico o talento que têm, contribuindo para a criação de uma atmosfera muito especial.

ZEE ZEE
Um dos grandes destaques do ciclo de piano em 2023 é a estreia nacional de Zee Zee, vencedora de prestigiados concursos nos EUA, na China e na Rússia e que a BBC elegeu como jovem revelação internacional do piano. A pianista chinesa traz-nos um recital abrangente com uma criteriosa escolha do seu último álbum, contemplando as viagens do Liszt por Suíça e Itália, a exploração inovadora da tonalidade em Wagner, o simbolismo etéreo de Ravel e o modernismo de Schoenberg.

ET TOI MICHEL
Projecto a solo de João Mota, músico de Setúbal que se destacou como membro do duo Um Corpo Estranho. Embora se afirme inspirado desde sempre pelo canto de protesto e intervenção, apenas agora trilhou esse caminho, em resposta aos tempos conturbados que vivemos e aos riscos de retrocesso civilizacional. Para isso, criou a personagem Et Toi Michel, o arquétipo de um mimo.

DO LIXO SE FAZ MÚSICA
Pôr o lixo nos baldes certos é apenas um aspecto prático da filosofia da reciclagem. Podemos pegar nos objectos que deixam de cumprir a função para que os adquirimos e dar-lhes nova vida, por exemplo fazendo música com eles. Esta oficina mostra-nos isso, numa hora e meia onde a criatividade intervém na organização dos sons.

REQUIEM SECULAR
São nove Concertos Sagrados que, todos juntos, constituem um Requiem sem vozes nem texto. A obra de Hans Werner Henze foi escrita entre 1991 e 1993 e teve, na origem, uma encomenda da Sinfonietta de Londres. E assim nasceu um Requiem que, de acordo com o compositor, se quis “secular e multicultural, um gesto de amor fraterno por todos aqueles que perdem a vida demasiado cedo”.

CENAS INFANTIS
Jogar à cabra-cega, brincar montado num cavalo de pau ou simplesmente sentir o conforto de se estar à lareira. Inspirado neste imaginário, Robert Schumann escreveu Cenas Infantis, ciclo para piano que agora se torna objecto de uma releitura delicada e divertida, num espectáculo único que nos vai levar por algumas das fantasias do compositor.

100.º ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DE LIGETI
György Ligeti é uma referência da música do século XX, nascido a 28 de maio de 1923. Este concerto assinala, pois, o centenário do seu nascimento. No programa, obras corais emblemáticas do compositor húngaro, solidamente ancoradas nas técnicas do Renascimento e do Barroco, convivem com a Missa de Berlim de Arvo Pärt, peça contemplativa em que o estatismo convida à devoção.

ESCOLA A CANTAR 2023
Este encontro dos três projectos corais escolares que iniciámos em 2016 é já um momento alto da nossa programação. Milhares de crianças tiveram, ao longo dos últimos anos, um contacto progressivo com a prática vocal, e agora, mais uma vez, 350 delas apresentam na Sala Suggia o trabalho desenvolvido durante o ano lectivo.

ADRIANA CALCANHOTTO
Com um percurso discográfico iniciado há mais de 30 anos, Adriana Calcanhotto cedo se afirmou como uma artista de grande dimensão, especialmente dotada para a escrita de canções intimistas que resistem ao tempo. Depois de Só, disco composto durante a pandemia, a cantautora brasileira apresenta agora Errante, o seu 13.º álbum de originais.